Clébio Oliveira, ouvidor da RioSaúde, é um dos palestrantes que explicou sobre o tema do assédio sexual no trabalho (Foto: Juliana Romar/RioSaúde)
Os colaboradores da sede da RioSaúde tiveram a oportunidade de participar, na quinta-feira (17/8), de mais uma palestra sobre um tema relacionado à integridade, agora sobre assédio sexual no ambiente de trabalho. O ciclo de palestras sobre esse assunto teve início em abril, em formato on-line, para profissionais das unidades de saúde geridas pela empresa. Já para os lotados na sede, em Botafogo, as apresentações presenciais começaram em julho.
Até o momento, aproximadamente 800 profissionais já receberam as orientações de como identificar um caso de assédio sexual no ambiente de trabalho e o que fazer nessa situação. As palestras são ministradas por representantes do Núcleo de Integridade (NIN) e da Ouvidoria da RioSaúde.
– O assédio sexual é crime. Mesmo assim, infelizmente, ainda é bastante recorrente nos ambientes de trabalho, o que é extremamente nocivo, já que pode vir a causar no assediado a perda da autoconfiança, da produtividade e da vontade de trabalhar, além de estresse, depressão e crise do pânico – explicou Adriana Duarte, assessora do Núcleo de Integridade, destacando ainda que, somente em 2021, foram ajuizados na Justiça do Trabalho mais de três mil casos relativos a assédio sexual em todo o país, segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Durante os encontros são explicados o conceito de assédio sexual, a diferença entre assédio sexual e importunação sexual e entre paquera e assédio, a classificação do assédio sexual (por chantagem ou por intimidação), quais são os limites que não devem ser ultrapassados (assediômetro) e as situações mais comuns enfrentadas no dia a dia, como perguntas indiscretas sobre a vida privada, comentários sexistas sobre a aparência física da(o) colega, frases ofensivas ou de duplo sentido, insinuações sexuais inconvenientes, entre outras.
Também são abordados dados estatísticos, os principais sentimentos da vítima quando identifica que está sendo assediada, os canais de denúncia, quais os elementos de provas necessários para uma denúncia, além de ressaltar 11 motivos que levam a vítima a não denunciar, como medo, vergonha, sentimento de culpa, descredibilidade, perda do emprego, entre outros.
Além do tema Assédio Sexual, o Núcleo de Integridade (NIN) e a Ouvidoria da RioSaúde vêm capacitando os profissionais desde 2022 também sobre outros temas, como assédio moral no trabalho e Código de Conduta e Integridade.
Por: Juliana Romar
