
A RioSaúde, por meio do Núcleo de Integridade, Correção e Conformidade, firmou uma parceria com a Comlurb para a capacitação de 50 colaboradores no tema “Comunicação não violenta para a prevenção de conflitos”. A iniciativa reforça a troca de experiências e boas práticas entre diferentes órgãos municipais. O treinamento foi dividido em duas turmas de 25 participantes. A primeira ocorreu no dia 13 de junho, e a segunda está prevista para julho. A capacitação é voltada para profissionais da área de medicina do trabalho da Comlurb — que lidam diariamente com trabalhadores emocionalmente desgastados.
Stella Cortes, coordenadora de Integridade e Boas Práticas da RioSaúde, destacou a importância do conhecimento e da qualificação contínua para a melhoria dos processos de trabalho. “A comunicação não violenta não é apenas uma ferramenta para a resolução de conflitos. É uma forma de enxergar as situações e se comunicar como um todo. Enfatizamos isso no treinamento, trazendo exemplos relacionados à realidade da Comlurb”.
Durante o curso, foram abordados temas como a carga emocional dos atendimentos, a realidade de quem está na linha de frente, a escalada da tensão nos conflitos, a cadeia de reações emocionais, além dos princípios da comunicação não violenta e da empatia — e como utilizá-los na prevenção de conflitos. Na ocasião, os participantes receberam o Guia Prático de Prevenção e Gestão de Conflitos da RioSaúde — um material essencial para fortalecer a colaboração, melhorar o ambiente de trabalho e garantir uma comunicação mais eficaz e respeitosa. O documento está disponível no site: www.nincapacitacao.com.br/cartilhas.
Alessandra Brandão, coordenadora e técnica de enfermagem do trabalho da Comlurb, participou do treinamento e já aplicou os conhecimentos adquiridos. “Achei o treinamento muito interessante, proveitoso e adequado à nossa realidade. Inclusive, já tivemos dois casos em que aplicamos o que aprendemos e percebemos, de fato, como isso melhora nossa conduta e nossa percepção das situações. Agimos com mais controle e menos desespero”, compartilhou.
Jornalista: Juliana Romar