
Família reunida, troca de presentes, ceia, Papai Noel… quando se pensa em Natal são essas as primeiras lembranças que vêm à cabeça. E se os dias 24 e 25 de dezembro são de celebração para a maioria das pessoas, para tantas outras, como os profissionais de saúde, são de trabalho. Mas passar esse dia de confraternização longe da família e amigos nem sempre é uma experiência solitária.
Para o médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paciência, Felipe Douglas Almeida, que há dez anos atua em turnos natalinos, trabalhar no Natal é mais especial do que em outros dias.
– É uma experiência que vai além do trabalho. É poder levar afeto e acolhimento aos pacientes que, na maioria das vezes, se importam muito com o Natal em família, mas, naquele momento, estão sensíveis e em um ambiente que, de certa forma, não é agradável.
Este domingo (25/12) não foi diferente para ele, que já está acostumado a celebrar a data trabalhando.
– Desde que me formei em 2012 trabalho nessa data. Gosto de estar com os pacientes, conversamos, criamos momentos de descontração e leveza. Sempre me divirto e ganho com essas experiências, que são sempre lições de vida – contou.
A imaginação é uma grande aliada para levar um pouco da magia do Natal aos pacientes, transformando os dois dias em um ambiente de integração dentro da unidade.
– Tentamos sempre criar um clima de Natal, dentro das possibilidades para uma unidade de saúde, com atividades improvisadas, amigo oculto de cartas escritas pelos próprios pacientes, brincadeiras e ceia imaginária. Tentamos ressignificar a data e tornar o ambiente um pouco mais acolhedor e romântico, como o Natal é.