
No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, a RioSaúde se une à conscientização sobre os malefícios do cigarro e exalta a força de vontade de seus profissionais que trilharam o caminho da liberdade. As histórias de Elaine Victor da Motta Mesquita, técnica de enfermagem na UPA Paciência, e Sávio Mazullo, supervisor de Suprimentos da Diretoria de Operações (DOP), ilustram a jornada desafiadora, mas recompensadora, de abandonar o vício.
A ansiedade silenciada e a redescoberta da saúde
Elaine, com 50 anos, relembra o início precoce no tabagismo, aos 15 anos. O que começou como uma brincadeira na adolescência logo se tornou uma dependência, impulsionada pela ansiedade. “Sempre tive ansiedade desde a adolescência e o conforto do cigarro me fez querer fumar cada vez mais. Qualquer problema , o cigarro me confortava e fiquei dependente dele por 15 anos”, conta Elaine.
A técnica de enfermagem viveu um período crítico durante sua última gravidez, chegando a fumar dois maços por dia em meio a dificuldades pessoais. Mesmo após o nascimento do filho, a tarefa de abandonar o cigarro parecia árdua. No entanto, um ponto crucial ocorreu quando suas crises de asma se intensificaram. “Um dia pensei: ‘Não vou mais fumar’. Joguei tudo fora e não fumei nunca mais. Não sinto falta e nem vontade, mesmo quando eu bebo”, compartilha com orgulho Elaine, que hoje comemora 10 anos longe do cigarro. Sua história reforça a importância da saúde como um motivador poderoso para a mudança.
O impacto do tabagismo e o início da mudança
Para Sávio Mazullo, de 29 anos, a decisão de parar de fumar há três meses tem diversas razões, sendo a saúde a principal. Faltava disposição e sobrava uma tosse insistente, quase que permanente. O corpo deu o alerta. “Ao tentar dar uma corrida de cerca de 100 metros, senti uma dor profunda no pulmão”, revela. A essa experiência se somou o histórico familiar de doenças graves relacionadas ao tabagismo. “Descobri que meu pai teve câncer de pulmão e meu avô nas cordas vocais. Eles fumavam dois maços por dia. Eu era criança quando faleceram e descobri o motivo das mortes há pouco tempo”. No trabalho, a necessidade frequente de pausas prejudicava sua concentração, já que parava a cada 30 minutos para fumar de dois a três cigarros seguidos. Socialmente, o hábito o afastava de ambientes como shoppings e cinemas. “Como tinha a necessidade de fumar a todo momento, evitava frequentar locais fechados. Depois que parei, passei a sentir melhor o gosto de comidas e bebidas. Até as pessoas com quem eu fumava diminuíram a quantidade de cigarros. Sem contar a economia de cerca de 600 reais por mês”, relata Savio, citando os benefícios de abandonar o vício.
A reflexão sobre os gastos financeiros, a dificuldade em respirar, o ronco e a má qualidade do sono consolidaram sua decisão. “Juntando tudo, entendi que precisava priorizar minha saúde”, afirma ele, que comemora 90 dias de liberdade do cigarro com base na força de vontade.
Novos hábitos e uma vida transformada
Ambos os profissionais da RioSaúde experimentaram mudanças significativas em suas vidas após deixarem de fumar. Elaine encontrou alívio para suas crises de asma e uma sensação de bem estar. Savio, por sua vez, desfruta de uma nova disposição, consegue frequentar lugares fechados e até incluiu a corrida em sua rotina. “Tenho feito algumas atividades que geralmente não gostava. Correr, por exemplo”, comenta, surpreso com as novas preferências. Ele também notou uma redução no consumo de álcool, desmistificando a ideia de que as duas práticas estavam ligadas. “Eu particularmente achava que fumava mais porque bebia, mas na verdade é só a mente mesmo. Hoje, eu vejo que os dois faziam parte um do outro”, conclui.
As histórias de Elaine e Sávio servem como esperança para as inúmeras pessoas que desejam se livrar da dependência do cigarro. No Dia Mundial Sem Tabaco, a RioSaúde reforça o seu compromisso com a saúde de seus colaboradores e da população carioca, incentivando a busca por um estilo de vida livre do cigarro. Se você também deseja trilhar este caminho, lembre-se: a decisão de parar é o primeiro e mais importante passo. Inspiração e exemplos de superação não faltam!
Texto: Marcelle Corrêa