Compatibilidade que salva vidas

Publicado em 15/12/2022 - 16:29  |  Atualizado em 16/12/2022 - 09:23
Cassia Bachie, supervisora de RH da UPA de Paciência, torce para encontrar outra paciente compatível

Apesar do número expressivo de cadastrados no Brasil, ainda é um grande desafio encontrar um doador compatível de medula óssea. São mais de 5,4 milhões de cidadãos prontos a ajudar a quem precisa, no entanto, a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. Mas é preciso ter esperança, em alguns casos essa compatibilidade pode ser encontrada em alguém muito mais próximo do que se imagina. Na Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21/12), a história da supervisora de RH da UPA Paciência, Cassia Bachie, comprova isso.

Em 2008, Cassia teve sua medula compatível a da amiga da sua filha. Ana Julia, na época com quatro anos, aguardava há seis meses por um doador. O procedimento foi simples e rápido, durando cerca de 1h30. Após o teste de compatibilidade, as duas se internaram no mesmo dia.

– As células foram coletadas por meio de punções na região pélvica posterior (osso do quadril), em centro cirúrgico. Fiquei internada 24 horas e tive alta em seguida – conta Cassia, que lembra do episódio emocionada.

– Ainda acompanhei a Ana Júlia por dois anos. Foi uma alegria enorme vê-la bem após o transplante. Faria tudo de novo!

Cassia é doadora voluntária há 16 anos e se orgulha tanto desta atitude – que considera um gesto de amor – que continua na expectativa para ser compatível com mais alguém e, assim, poder ajudar mais pessoas.

– Fico torcendo para ser chamada novamente. Será uma alegria.

Cassia não é a única doadora de medula óssea da RioSaúde. Outros colaboradores da empresa também estão na lista para salvar vidas como a enfermeira Regina Moreira dos Santos, a médica clínica Julia Bandeira Feres e a técnica de enfermagem Silvia Cristiane Silva.

– Querer ajudar o outro é ter empatia. Ser compatível é um presente – afirma Julia.

Cadastrar-se como doador é muito fácil e pode salvar vidas. Algumas doenças, como os linfomas e a leucemia, afetam as células do sangue, prejudicando o funcionamento da medula óssea e colocando vidas em risco. É quando o transplante se torna necessário e os doadores fundamentais.

O que é preciso para ser um doador de medula óssea:
– Ter entre 18 e 35 anos de idade;
– Estar em bom estado geral de saúde;
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

Onde se cadastrar no Rio de Janeiro:
Inca (Serviço de Hemoterapia): Praça Cruz Vermelha, 23 – Centro
Tel.: (21) 2506-6064
Horário: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30; e aos sábados das 8h às 12h. Não é necessário agendamento.

Hemorio: Rua Frei Caneca, 8 – Centro
Tel.: 0800 282 0708 (Disque Sangue, onde os voluntários também podem agendar uma palestra de esclarecimento sobre doação de medula óssea).
Horário: de segunda a sexta-feira, de 8h as 12h

 

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