
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/4), a RioSaúde explica a doença, suas causas e tratamentos. A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, e que afeta muitos brasileiros e pessoas do mundo todo.
De acordo com o médico cardiologista Jorge João, que atua há mais de dois anos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, uma pessoa é considerada hipertensa quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg (14 por 9). Ele destaca ainda que a pressão alta não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado.
– Os principais fatores de risco estão relacionados à obesidade, tabagismo, dieta rica em sódio, que é o sal de cozinha, à falta de atividade física e ao estresse. Mas é possível prevenir e controlar a hipertensão arterial adotando um estilo de vida saudável – explicou.
Outra maneira de controlar a doença é aferindo a pressão arterial regularmente. De acordo com o cardiologista, a hipertensão em muitos casos é hereditária e possui sintomas silenciosos. Mas alguns sinais podem ser percebidos através de dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
– A hipertensão gera várias complicações, como o acidente vascular cerebral (AVC), o infarto, a insuficiência renal crônica, a paralisação de alguns órgãos e até mesmo a morte. Os órgãos que mais sofrem com a hipertensão não tratada são o coração, o cérebro, os rins e os olhos, além dos vasos do corpo inteiro – informou.
Somente o médico pode determinar o melhor método para cada paciente, mas além do tratamento nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), os medicamentos também estão disponíveis para a população carioca.
– O paciente pode fazer seu tratamento de forma gratuita nas unidades básicas de saúde e com a farmácia popular. Ninguém está livre de se tornar um paciente hipertenso, portanto, é importante se cuidar, adotar hábitos saudáveis e fazer um acompanhamento médico regularmente – destacou Jorge João.
Jornalista: Juliana Romar