
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Costa Barros, Rocha Miranda e Madureira, geridas pela RioSaúde e localizadas na Área Programática 3.3, participaram, nesta quinta-feira (10), de um encontro de accountability, uma prestação de contas que reforça a transparência do trabalho realizado este ano. Na reunião, no auditório do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, foram apresentados os principais indicadores do primeiro semestre de 2025 e teve como foco a avaliação de desempenho das unidades para embasar estratégias para os próximos meses.
O encontro contou com as presenças de representantes da Diretoria Executiva Assistencial (DEA) da RioSaúde e da Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência (SUBHUE/SMS-Rio), além de profissionais de diferentes setores das três UPAs.
As apresentações trouxeram dados sobre volume de atendimentos, perfil dos pacientes, condições mais frequentes, logística, recursos humanos, faturamento e informações de gestão. O momento também foi marcado pela troca de experiências entre as equipes, fortalecendo a articulação entre as unidades da região.
Entre os destaques, chamou atenção a redução do tempo médio de espera para atendimento na UPA Madureira, que caiu de 36 minutos no semestre anterior para 19 minutos em junho de 2025. Já na UPA Costa Barros, o desempenho também foi expressivo: em junho, o tempo médio de espera chegou a apenas 13 minutos, reflexo de um esforço coletivo e contínuo das equipes. A unidade também recebeu, em janeiro deste ano, o certificado Crítica Zero da Ouvidoria da RioSaúde, concedido às unidades que se destacam pela ausência total de ouvidorias negativas.
“Mais do que uma questão técnica ou de números, essa análise é, sobretudo, social e assistencial. O nosso objetivo é aprimorar o cuidado com o paciente”, afirmou o gerente da UPA Costa Barros, José Brasil. Ele também destacou a importância de ferramentas implementadas recentemente: “Com o início do round diário, conseguimos identificar detalhes importantes no dia a dia e já percebemos uma melhora significativa na qualidade da assistência.”
Na UPA Rocha Miranda, um dos avanços destacados foi o aumento das notificações compulsórias, que desempenham um papel estratégico no controle de doenças. “Tivemos um aumento significativo nas notificações, o que é fundamental para a vigilância epidemiológica. Cada notificação contribui para o monitoramento de doenças e para a adoção de medidas rápidas de controle, algo essencial em uma unidade de urgência e emergência como a nossa”, ressaltou o gerente da unidade, Alef Almeida.
O encontro reforça a importância do monitoramento contínuo das ações em saúde e da gestão baseada em evidências. A partir da análise dos indicadores, as unidades pretendem aprimorar fluxos e otimizar recursos, com foco na qualidade da assistência e na resolutividade do atendimento.
Jornalista: Camila Machado