
O Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, realizou no dia 5 de fevereiro uma campanha de doação de sangue, em parceria com o Hemorio, que resultou na coleta de 114 bolsas. O objetivo foi reforçar os estoques do Instituto, que fornece hemoderivados para mais de 200 hospitais da rede pública do Rio de Janeiro, principalmente para emergências. E no período do Carnaval essa necessidade aumenta.
A doação foi aberta e tanto colaboradores quanto o público em geral participaram. O assistente administrativo do Rocha Faria William Cruz doa sangue com frequência. Além de ajudar o próximo, ele espera que essa ação ajude na conscientização de outras pessoas. “É a minha sexta vez. É um ato simples, mas que fará a diferença na vida de alguém. A minha doação pode salvar até quatro vidas. Essas ações são importantes também para despertar a solidariedade em outras pessoas”, destaca.
A estudante de direito Camilla Silva doou pela primeira vez, tendo o pai como inspiração. “Foi uma experiência bem legal, principalmente por saber que estou ajudando outras pessoas. Tenho o exemplo do meu pai em casa, que sempre doou, o que foi um incentivo”, afirmou.

Doar sangue é seguro e salva vidas, além de ser um procedimento rápido. Depois da coleta, os componentes sanguíneos são separados e quatro pessoas podem ser beneficiadas. E, 24 horas após a doação, o organismo do doador começa a recompor algumas substâncias que foram retiradas, de forma que a coleta de sangue seguinte pode ser feita após oito semanas para homens e 12 para mulheres, pois o sangue já estará com os componentes reconstituídos.
O sucesso da ação foi tanto que as senhas distribuídas esgotaram. O Rocha Faria já pensa em uma segunda edição da campanha para este ano. Para ser um doador de sangue é necessário apresentar documento oficial de identidade com foto; ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 devem estar com autorização do responsável); estar bem de saúde e pesar mais de 50 kg. Não precisa estar de jejum. Mas é recomendado que a pessoa não tenha ingerido comida gordurosa nas últimas quatro horas.
Jornalista: Rodrigo Pereira