
No dia 29 de novembro de 2013, o prefeito Eduardo Paes assinou o Decreto 38.125, que criou a Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S/A, a RioSaúde, que hoje completa dez anos. Vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio), se tornou um agente estratégico do município para a plena execução das políticas públicas no campo da saúde.
Atualmente, a RioSaúde é responsável pela gestão de dois hospitais de referência em suas respectivas regiões (Ronaldo Gazolla, em Acari, e Rocha Faria, em Campo Grande); 12 UPAs localizadas nas zonas norte e oeste da cidade; e dois centros regionais de emergência (CERs), na Barra da Tijuca e Campo Grande. Além disso, trabalha no fortalecimento do quadro de especialistas de cinco hospitais municipais e realiza a gestão de recursos humanos de cinco maternidades. Ao longo dos anos, o número de colaboradores foi crescendo exponencialmente: em 2015 eram 832; atualmente, cerca de 15 mil pessoas fazem parte do quadro da empresa, trabalhando diariamente para oferecer um serviço público de excelência, mais ágil, humanizado e de qualidade no âmbito municipal do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse crescimento acompanhou o aumento do número de unidades sob gestão da RioSaúde. Em 2015, a empresa administrava apenas quatro UPAs; em 2019, saltou para 11; e hoje são 16, sem contabilizar as dez unidades em que é responsável pela gestão de recursos humanos.

Desde o início da atual gestão municipal, em janeiro de 2021, a RioSaúde vem trabalhando em um processo de reconstrução. Na ocasião, o cenário encontrado incluía dívidas com diferentes credores, inconsistências, processos realizados de forma manual, ausência de ferramentas de gestão e unidades de saúde em estado precário. Em dois anos, o quadro mudou drasticamente, e para melhor. Após um choque de gestão, somado a uma restruturação completa que possibilitou sanear praticamente todo o passivo herdado no campo das obrigações trabalhistas e assistenciais, a RioSaúde resgatou sua credibilidade. O presidente Roberto Rangel, que completará dois anos no cargo em fevereiro, valoriza os avanços conquistados, mas ressalta que ainda há muito a fazer. “Temos avançado em importantes frentes, em parceria com a SMS-Rio, sempre pensando na transformação da saúde pública e na experiência positiva de cada usuário. A boa nota que obtivemos [nota 9] no Acordo de Resultados 2022, da Prefeitura, comprova o bom trabalho que vem sendo feito. Mas ainda temos muito a fazer para a RioSaúde mostrar todo o seu potencial e fazer novas entregas à população”.

Em 2023, foram reinauguradas seis UPAs, cujas instalações foram completamente revitalizadas. A ampla reestruturação incluiu nova climatização, aquisição de mobiliários e equipamentos, troca de piso, revitalização da fachada, padronização da identidade visual, onde o usuário encontra uma nova sinalização e quadros informativos com conteúdo relevante sobre temas relacionados à saúde e serviços prestados, entre outras melhorias. As crianças, por exemplo, são atendidas em espaços lúdicos, tanto nos consultórios quanto nas salas pediátricas. “Hoje, as pessoas quando entram em uma UPA sabem se é administrada pela RioSaúde. Queremos deixar a nossa marca, que é acolher e cuidar do paciente com atenção individualizada, da porta de entrada até a sua saída. E, para isso, cada detalhe importa”, explica Rangel.
Outra entrega de destaque este ano em prol da saúde pública foi a modernização e expansão de áreas do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, que incluiu a inauguração do Super Centro Carioca de Cirurgia, que conta com 13 salas e realiza mais de 3 mil procedimentos por mês, contribuindo para agilizar as filas no Sisreg. O cidadão que chega ao Gazolla para ser atendido também se depara com um novo Complexo Ambulatorial, totalmente reformado, e novos centros especializados. É mais conforto e saúde aos cariocas.

Além de modernizar a infraestrutura das unidades, a RioSaúde prioriza também o preenchimento dos seus quadros, para oferecer uma assistência efetiva. A abertura de editais de processos seletivos é contínua. Apenas este ano (janeiro a novembro) foram publicados em Diário Oficial mais de 400. “Nosso maior projeto é qualificar e prover capital humano em toda rede hospitalar municipal. Isso é o que possibilita oferecermos um cuidado de qualidade ao carioca”, afirma Roberto, lembrando que a RioSaúde possui um quadro de pessoal com cerca de 15 mil profissionais.
Uma trajetória longa e uma gestão que vem, cada vez mais, se organizando e adotando as melhores práticas para ser ainda mais eficiente. Além dos projetos com ganhos efetivos e notórios, com melhor atendimento, maior agilidade e mais humanização nos atendimentos, há outros encaminhados que visam a melhoria no serviço ofertado pela RioSaúde em cada uma das suas unidades. Então, que venham muitos outros anos e, com isso, mais saúde ao carioca.
Jornalista: Rodrigo Pereira